Faz-se necessário e está de acordo com os documentos oficiais, que seja ensinado a língua materna nos anos iniciais, no entanto há que questionar a aplicação dos métodos tradicionais de ensino. Embora muitos de nós conheçamos as teorias e as propostas construtivistas, ainda usamos o famoso e inseparável livro didático.
É claro que não sou totalmente contra a proposta do uso dos métodos tradicionais e principalmente do uso do livro didático para ensino da língua materna. No entanto, acredito que podemos aliar outras atividades que estimulem o aprendizado, e claro, o foco da nossa discussão, que é a fala e escrita.
MACIEL, opta por trabalhar com duas coleções de livros; Português uma Proposta para o Letramento (C1) e Vitória Regia–Língua Portuguesa (C2) . De acordo com a autora, "as duas coleções explicitam embasar-se em uma proposta de língua como interação, evidenciando a necessidade de se trabalhar a dimensão textual e discursiva da língua, contemplando as relações fala–escrita como processo de interação entre os sujeitos". (MACIEL)
A Coleção 1 considera a relação fala–escrita em uma noção de língua sócio-interativa enquanto a coleção 2 faz referência à concepção estruturalista, que tem a linguagem como expressão do pensamento obedecendo as regras gramaticais que definem a fala e a escrita corretas.
MACIEL, opta por trabalhar com duas coleções de livros; Português uma Proposta para o Letramento (C1) e Vitória Regia–Língua Portuguesa (C2) . De acordo com a autora, "as duas coleções explicitam embasar-se em uma proposta de língua como interação, evidenciando a necessidade de se trabalhar a dimensão textual e discursiva da língua, contemplando as relações fala–escrita como processo de interação entre os sujeitos". (MACIEL)
A Coleção 1 considera a relação fala–escrita em uma noção de língua sócio-interativa enquanto a coleção 2 faz referência à concepção estruturalista, que tem a linguagem como expressão do pensamento obedecendo as regras gramaticais que definem a fala e a escrita corretas.
Vimos também que a linguagem pode ser concebida sob três perspectivas, a estruturalista - que compreende a linguagem como expressão do pensamento; a transformacionalista – que compreende a linguagem como instrumento de comunicação; e a enunciativa – que concebe a linguagem como processo de interação".
Se considerarmos essas perspectivas e tomarmos como base para planejamento de nossas aulas, é possível que trabalhemos a oralidade e escrita sem nos agarrarmos ao livro, pensando em aplicar jogos que irão contemplar os "pilares da linguagem", sabendo que os "jogos para letrar" podem ampliar o repertório de palavras, trabalhar a socialização, interação, bem como a oralidade.
Atividades lúdicas contribuem para a proposta de relacionar a linguagem escrita com a linguagem oral. Poderíamos, solicitar que as crianças fizessem um desenho livre e depois escrevessem a história, outra sugestão é criar um texto coletivo, pode ser baseado em um passeio feito com a turma ou com base na imaginação; escrever a história dos fatos ocorridos no passeio ou as descobertas realizadas, cada aluno escreve um pouco do que viu,descobriu ou imaginou,relacionando com a última fala do colega. Após a construção do texto, os alunos leem a historia em voz alta.
Quando o texto é construído coletivamente há a oportunidade de trabalhar as diferentes regionalidades e presença de sotaques. Muitas vezes, esquecer que o livro didático é a principal ferramenta de trabalho do professor, implica num trabalho lúdico e interdisciplinar.
Sugestões como estas, são propostas em um projeto denominado Mais Escola, da Baixada Fluminense, são aulas de reforços em que o trabalho consiste em ser quase que exclusivamente lúdico.
De acordo com a autora Débora Amorim, há a necessidade de uma constante investigação sobre a didática escolar; buscar compreender a teoria e refletir sobre a prática, o objetivo é entender com maior clareza as concepções que norteiam o manual didático.
Esta pesquisa é fonte esclarecedora para profissionais da educação que buscam ampliar e melhorar sua prática em sala de aula, além disso, nos direciona a uma reflexão teórico- metodológica.
De acordo com a autora Débora Amorim, há a necessidade de uma constante investigação sobre a didática escolar; buscar compreender a teoria e refletir sobre a prática, o objetivo é entender com maior clareza as concepções que norteiam o manual didático.
Esta pesquisa é fonte esclarecedora para profissionais da educação que buscam ampliar e melhorar sua prática em sala de aula, além disso, nos direciona a uma reflexão teórico- metodológica.