segunda-feira, 11 de março de 2013

Os currículos do ensino fundamental para as escolas brasileiras



    O texto que nos foi apresentado, é uma análise de 19 currículos de diferentes estados, no entanto de acordo com a autora, não é uma análise completa devido a quantidade ampla de material.
Neste caso, faço minhas considerações de modo que todos possam compreender o objetivo desta análise e,  sendo o mais sucinta possível.
    O objeto de estudo é a a língua e a linguagem, também explicita a concepção de linguagem e a resposta à função da escrita na escola.
    Umas das condições para a leitura de um texto curricular é considerar os aspectos sócios históricos em que se criou o currículo, isto quer dizer que não basta apenas analisar segundo suas próprias condições e, se posso dizer assim, através do seu olhar, como um antropólogo olha para o nativo.
    Elba faz um resumo sobre a História da Língua Portuguesa, cita Magda Soares que fez uma retrospectiva  da disciplina de Língua Portuguesa como componente curricular. Com o aumento do número de alunos nos anos 60, o recrutamento de professores tornou-se menos seletivo, em consequência com o passar do tempo e o surgimento do livro didático,  estes passaram a ter um apoio didático que supria as lacunas de sua própria formação e a falta de tempo para o planejamento. O livro didático torna-se produtor das atividades de prática docente. Nesta retrospectiva, salientam-se a Retórica que prevaleceu por um longo período em competição com a linguagem escrita, no entanto, destacou-se posteriormente a gramática, que funciona como um instrumento de análise da escrita.
      Houve época em que, por decreto a Gramática foi "ameaçada", mas permaneceu "intacta".
    Atualmente, pode-se afirmar e não há duvidas, que essa disciplina concilia dois domínios que antes eram antagônicos; língua escrita e língua oral.
    As formas de organização de leituras dos currículos analisados, de acordo com a autora, seguem o mesmo padrão, no entanto, ela ressalta que cada tópico do sumário pode ser entendido de diferentes maneiras em cada currículo e em cada região.
    A noção de língua é entendida quase unanimemente como aquela capaz de suprir as limitações de uma prática pedagógica supostamente tradicional já a nova concepção de língua é que se distingue e não é unívoca. Algumas propostas são exclusivamente interacionistas, e por isso acham suficiente explicitar essa concepção em três áreas básicas de ensino, leitura, produção de textos e conhecimentos linguísticos, enquanto outras assumem uma postura tradicional.
     
A maioria dos currículos,ao explicitar um conteúdo gramatical, não conseguem fazer relação com uma concepção dos usos da língua, de modo que a gramática continua a ser tão tradicional quanto era no século passado.
     Sabemos do Acordo Ortográfico proposto para unificar a ortografia da língua portuguesa e promover a união e proximidade dos países que tem a língua portuguesa como oficial. Com relação a isso, o período para adaptação deveria ser adotado até o final de 2015. Estariam os educadores brasileiros aptos à aplicar esta nova ortografia aos educandos? Se já foi difícil apreender as regras gramaticais do jeito mais tradicional, o que podemos dizer de "reeducar" nosso cérebro de acordo com isto? Este tipo de reflexão que proponho não é apenas para professores e alunos, mas sim toda a sociedade brasileira que se encaixou nos moldes arcaicos de aprender língua portuguesa e hoje, tende a superar os desafios desta atualização.É claro que não quero me referir como se o novo acordo fosse o fim de toda a história da gramática, mas convenhamos que se formos seguir rigorosamente os currículos, estaremos pondo um ponto final nas idéias renovadoras e interdisciplinares que por vezes debatemos em sala de aula.
    De acordo com a Folha de São Paulo, o governo federal  adiou a obrigatoriedade do uso da nova grafia para 2016. No link disponibilizado abaixo,a matéria enfatiza o que é possível com esta alteração para 2016, incluindo a postura de professores e das escolas.
Folha de São Paulo

O vídeo abaixo dá dicas sobre as novas regras de maneira divertida.


Análise do Livro Didático

Letramento e Alfabetização. 2° Ano
Porta Aberta. Nova Edição
BRAGANÇA, Angiolina e CARPANEDA, Isabella

O livro mencionado acima, foi analisado por Bruna de Paula, Camila Souza, Chaiene Pereira, Daniel Vieira, Jennifer Lunz  e Pâmela Aschoof. Preparamos uma apresentação em Ppt e uma sequência didática ao qual está incluída no mesmo arquivo.
Na análise deste livro nos baseamos em 4 eixos temáticos, prática de leitura, prática de produção de texto, prática de análise e reflexão sobre os usos da língua.
O trabalho foi apresentado a turma 1,do curso de Pedagogia, na disciplina de TAE.LP II, ao qual demos destaque as abordagens textuais e orais constantemente presentes no livro, concomitante aos autores estudados no período, com ênfase em autores como CORSINO e MACIEL.
Um dos pontos que gostaria mais uma vez de destacar, é sobre a página que apresentamos em sala, -mas não esta presente no slide- do quadrinho da Turma da Mônica em que está escrito : "Tá nevando". A frase apresenta diversas possibilidades de ensino, dentre as quais podemos mencionar o contexto social comunicativo em que costumamos utilizar, principalmente os jovens, atualmente a rede social Facebook. Infelizmente no livro não é apresentado esta idéia, no entanto, cabe ao professor trabalhar essa questão em sala de aula.
O livro propõe a orientação do trabalho pedagógico sugerindo pesquisas na comunidade em que o aluno vive, como músicas e cantigas.

Segue a sequência do nosso material, pois não consegui disponibilizar em Ppt.


Análise do Livro Didático


Livro: Porta aberta
Ano: 2º

No livro analisado, é notável a relação entre os aspectos culturais da língua e o enquadramento nos eixos temáticos, visto que utiliza práticas de linguagem oral e escrita através de textos do cotidiano, tais como: receitas, listas de compras, entrevistas, manual de instruções e outros gêneros textuais. Aborda também alguns tipos textuais, como narração, argumentação e descrição. De acordo com Travaglia (Gênero textual e Tipologia textual)- a escola e o seu material didático têm seu papel definido, quando:

"É um lugar comum no debate acerca do ensino de língua o fato de a adoção das concepções de linguagem ser um ponto central na estruturação da prática pedagógica, tendo em vista que o próprio ensino da língua vem sendo repensado de modo a adequar-se às mudanças teóricas, sobretudo no que se refere a adoção da perspectiva sócio-interacionista da língua."
Nesta perspectiva, pode-se perceber durante a análise do livro didático, que as variações na linguagem oral e escrita estão presentes no livro, confirmando o que diz a autora Maciel “a compreensão equivocada de que a língua escrita é uma réplica exata da língua oral não se sustenta”. No entanto, há que ressaltar que a dicotomia existente entre oralidade e escrita exposta em um quadrinho, não é uma atividade proposta para diferenciação da relação linguagem escrita linguagem oral. Nesse sentido, a atividade apresenta lacunas no sentido de estabelecer uma prática significativa, dificultando o processo de reflexão por parte dos alunos e encarregando ao professor o aprofundamento da questão.
O livro propõe a organização e a orientação do trabalho pedagógico, sugerindo pesquisas na comunidade em que o aluno vive, como músicas e cantigas. Assim o professor pode conhecer a realidade de seus alunos e aprofundar-se no contexto social e cultural onde a escola está inserida, retomando o estudo do texto de Monteiro, em Letramento e Alfabetização, “as crianças, como atores sociais de pleno direito, participam efetivamente do contexto social no qual estão inseridas e interagem com os signos e símbolos construídos socialmente, assim como constroem novos signos e símbolos a partir dessa interação.”

            Conforme o PCN explicita em seus objetivos para o aprendizado da língua portuguesa nas séries iniciais do ensino fundamental, esta etapa é fundamental para que o aluno saiba fazer a adequação destas linguagens em diferentes situações comunicativas. Através de gêneros textuais que usam de linguagem visual, o livro insere a criança no mundo da leitura, estimulando a interpretação através de imagens, quadrinhos e tiras de humor.
Os gêneros textuais também podem exercer uma função social, de acordo com Travaglia. Através do convite que as crianças elaboram na unidade 3 deste livro, é exercida a função de dar conhecimento de algo a alguém - interação social.
Ao utilizar aspectos culturais em textos, tais como folclore e fábulas, o livro "realiza a cultura como memória viva, reativação incessante e sempre ameaçada, fio precário e promessa necessária da continuidade humana” (Forquin, 1993, p.14). Como aponta Corsino, cultura representa um conjunto de práticas significantes, que são produzidas e compartilhadas em grupo.
Há o estímulo voltado para a produção textual, explorando a diversidade textual, apresentando ao aluno a construção de textos informais, propondo em suas atividades a elaboração de convites, bilhetes, mensagens, etc. Os PCN´s apontam que esta produção auxilia no processo de identificação de gêneros textuais, atendendo à intenção comunicativa.
Mas, para que um livro que têm aspectos linguísticos apoiados principalmente no ambiente cultural, de transmissão da oralidade  e escrita seja desenvolvido plenamente, precisamos que haja uma compreensão dessa nova forma de estudar a língua materna e um comprometimento do corpo docente e da comunidade escolar. Para tanto os profissionais precisam estar abertos para uma análise cotidiana de suas práticas e que essas sejam autônomas o suficiente de forma que sua qualidade não seja comprometida.

Sequência didática
Cantigas e poesias”

Objetivo geral:
Despertar o interesse pela leitura e produção de textos, utilizando aspectos culturais, folclóricos e poéticos.

Objetivos específicos:
- Reconhecer a estrutura narrativa de um poema;
- Desenvolver habilidades de produção textual;
- Desenvolver a consciência fonológica;
- Estimular a transmissão de elementos culturais;
- Instigar o interesse pela leitura.

Justificativa:
A escolha por cantigas e poemas se deu pelo intuito de despertar o interesse dos educandos por apresentar características culturais e históricas.

Conteúdos:
- Valorização da leitura como fonte de entretenimento.
- Apresentação de variedade de gêneros literários.
Ano: 2° ano do ensino fundamental

Tempo Estimado: 1 mês

Material necessário:
- Textos poéticos (cantigas, poemas e canções);
- Cartolina colorida;
- Folha de oficio;
- Lápis;
- Borracha;
- Lápis de cor;
- Canetinha;
- Cola;

Desenvolvimento
·         1ª Etapa:
Nesta etapa a professora irá apresentar o gênero poema aos alunos, que passarão a conhecer suas características de escrita e oralidade.  A professora lerá para os alunos um poema, ou dependendo da turma, proporá uma leitura coletiva, fazendo uma interpretação oral do mesmo. Este material deverá ser obtido na biblioteca e ser estimulado o manusear pelas crianças, para que assim desperte a sua curiosidade. Neste momento os alunos tirarão suas dúvidas sobre a escrita ou significado de alguma palavra desconhecida. Como atividade haverá a confecção de um cartaz coletivo que ilustrará o poema escolhido para atividade. Utilizando como apoio a cooperação e inserção da comunidade escolar, os alunos terão que conversar com familiares e amigos sobre cantigas de roda e cantarão as mesmas na próxima aula.   A sugestão do poema para ilustração é:

Aquarela

Toquinho


Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo...
Corro o lápis em torno
Da mão e me dou uma luva
E se faço chover
Com dois riscos
Tenho um guarda-chuva...
Se um pinguinho de tinta
Cai num pedacinho
Azul do papel
Num instante imagino
Uma linda gaivota
A voar no céu...
Vai voando
Contornando a imensa
Curva Norte e Sul
Vou com ela
Viajando Havaí
Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela
Brando navegando
É tanto céu e mar
Num beijo azul...
Entre as nuvens
Vem surgindo um lindo
Avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar...
Basta imaginar e ele está
Partindo, sereno e lindo
Se a gente quiser
Ele vai pousar...
Numa folha qualquer
Eu desenho um navio
De partida
Com alguns bons amigos
Bebendo de bem com a vida...
De uma América a outra
Eu consigo passar num segundo
Giro um simples compasso
E num círculo eu faço o mundo...
Um menino caminha
E caminhando chega no muro
E ali logo em frente
A esperar pela gente
O futuro está...
E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença
Muda a nossa vida
E depois convida
A rir ou chorar...
Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos
Numa linda passarela
De uma aquarela
Que um dia enfim
Descolorirá...
Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
(Que descolorirá!)
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo
(Que descolorirá!)
Giro um simples compasso
Num círculo eu faço
O mundo
(Que descolorirá!)


·         2ª Etapa:
Verificar junto aos alunos as canções que eles pesquisaram na comunidade, analisar qual o contexto das mesmas nos seus aspectos regionalistas e culturais. Após cantarem as cantigas a professora deverá fazer uma votação para que a turma eleja sua preferida e propor que eles ensaiem a mesma para apresentarem no evento que será realizado na culminância do projeto. Com relação à poesia relembrar os conhecimentos anteriores do tema e como atividade propor a construção coletiva de um poema. Sugerir algum tema atual ou que tenha relevância para a turma.
Alguns exemplos de cantigas de roda:

Capelinha de melãoCapelinha de melão
É de São João
É de cravo, é de rosa,
É de manjericão
São João está dormindo
Não acorda, não
Acordai, acordai,
Acordai, João! 
Caranguejo 
Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo não é peixe
Na vazante da maré.
Palma, palma, palma,
Pé, pé, pé
Caranguejo só é peixe, na vazante da maré!
Atirei o pau no gatoAtirei o pau no gato, tô
mas o gato, tô tô
não morreu, reu, reu
dona Chica, cá cá
admirou-se, se se
do berrô, do berrô, que o gato deu, Miau! 
Ciranda cirandinha
Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar
O anel que tu me deste era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou
Por isso, D. Fulano entre dentro dessa roda
Diga um verso bem bonito, diga adeus e vá-se embora
A ciranda tem tres filhas
Todas tres por batizar
A mais velha delas todas
Ciranda se vai chamar
Escravos de Jó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar.
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá.
Peixe vivo
Como pode o peixo vivo
Viver fora da água fria
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria
Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria
Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria
Por me verem assim chorando
Por me verem assim chorando
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
A canoa virouA Canoa virou
Pois deixaram ela virar
Foi por causa da (nome da pessoa)
Que não soube remar
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Eu tirava a (nome da pessoa)
Do fundo do mar
Siri pra cá
Siri pra lá
(Nome da Pessoa) é bela
E quer casar


·         3ª Etapa:
Nesta fase começam os preparativos para a culminância do projeto, a turma conhecerá o gênero bilhete, que será usado para convidar todas as turmas da escola para a apresentação dos alunos. Serão discutidas todas as informações que deverão conter neste bilhete e de que forma elas precisam estar dispostas para serem compreendidas.  A turma coletivamente criará e confeccionará esse bilhete e se encarregará de distribuí-lo para a escola. Haverá a distribuição de tarefas, para o dia da apresentação. Se houver condições parte das crianças poderá ir a biblioteca escolher uma poesia para declamar, inclusive a coletiva criada em sala. Enquanto outras ensaiarão a cantiga.
·         4ª Etapa:
O dia da culminância do projeto. As crianças irão falar sobre a relevância das cantigas de roda e sua importância cultural. Haverá apresentação das mesmas. Quanto a apresentação dos poemas alguns alunos lerão os que mais interessaram a turma, depois se quiserem farão sua interpretação.
Avaliação:
Os alunos serão avaliados de acordo com seu envolvimento com o projeto e seu avanço na leitura, em sala de aula ou no ensaio para a apresentação das poesias, escrita e apropriação de novas palavras que foram conhecidas através das atividades apresentadas. Também no reconhecimento e produção de outros gêneros textuais como cantigas, poemas e bilhetes. O professor também deverá avaliar a contribuição que o projeto teve para o desenvolvimento da turma, destacando os pontos positivos e negativos, para que se faça uma posterior auto-avali-ação com a turma. 


 Bibliografia:
Bragança, Angiolina ; Carpaneda, Isabella. Porta Aberta.1 ed. São Paulo: FTD. 2011
MONTEIRO, Sara Mourão. BAPTISTA, Mônica Correia. Alfabetização e letramento. Salto para o futuro, Anos iniciais do ensino fundamental. Brasília: MEC, ano XIX, pp. 10-28, setembro/2009. Disponível em:http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/172224AnosiniciaisEF.pdf
CORSINO, A abordagem das diferentes áreas do conhecimento nos primeiros anos do ensino fundamental. Salto para o futuro, Anos iniciais do ensino fundamental. Brasília: MEC, ano XIX, pp. 29-42, setembro/2009. Disponível em: http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/172224AnosiniciaisEF.pdf
SILVA, Sílvio Ribeiro da. Gênero Textual e Tipologia Textual. Disponível em:http://www.algosobre.com.br/gramatica/genero-textual-e-tipologia-textual.html
Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro02.pdf




Discussões onnline

E com as aulas em pleno verão, não poderíamos ter proposta melhor do que algumas aulas onnline.
O facebook foi a nossa ferramenta para discutirmos sobre os PCN's de Língua Portuguesa, em grupo específico da disciplina pudemos compartilhar nossas idéias e sugestões acerca deste tema e, o que é melhor sem pressionar os tímidos a participar "em público"!
Para mim, foi uma das melhores idéias, acredito que em alguns casos poderemos fazer isso em nossas aulas, como educadores e, claro que sugerimos isto a outros educadores mas a idéia não foi aceita. Convém mencionar isto porque este tipo de método de ensino não é aceito por alguns e isso pode ocorrer conosco com um orientador ou coordenador pedagógico, por isso, devemos estar preparados e argumentar muito bem sobre a nossa proposta didática.
No mais, quem quiser aprofundar seus conhecimentos e ler os destaques de uns 20,30 ou 40 alunos é só acessar a página do facebook

Discussão dos PCN's no facebook, clica logo!

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Gênero Textual e Tipologia Textual


SILVA, Sílvio Ribeiro da. Gênero Textual e Tipologia Textual.
e os Slides em:  http://www.slideshare.net/luciane239/generos-textuais-presentation


     O ensaio feito por Silvio, apresenta a posição de dois autores no que se refere a Genero textual e Tipologia textual.
       Para Marcuschi, não e correto falar em tipos de textos, mas em gêneros textuais. De modo que ele apresenta a carta como um genero textual,diferindo de muitos livros didáticos que a apresentam como um tipo de texto, para ele em um gênero podem haver vários tipos textos.
      Travaglia, assim como Marcuschi, concorda que em um texto podem haver varias tipologias, no entanto, Travaglia define o texto como sendo de um tipo por uma questão de dominância em função do tipo de interlocução que se pretende estabelecer e que se estabelece, e não por aquilo que convencionalmente diríamos que predomina no texto.
Podemos apontar os dois conceitos apresentados no texto de Silvio
Marcuschi
    a) intertextualidade intergêneros = um gênero com a função de outro
    b) heterogeneidade tipológica = um gênero com a presença de vários tipos
Travaglia
    a) conjugação tipológica = um texto apresenta vários tipos
    b) intercâmbio de tipos = um tipo usado no lugar de outro
 Aqui  no site do Brasil escola, a autora Vânia vem explicando um pouquinho mais sobre gêneros e tipologias textuais. Sempre que ficarmos com dúvida em alguém assunto devemos buscar outras fontes, umas estarão mais claras, como este texto que indiquei. A ideia é indicar textos para os amigos, há quem queira ter só uma ideia geral do assunto e outros que tenham interesse em aprofundar seus conhecimentos, é importante ressaltar que cabe à escola dar acesso ao aluno do universo de textos que circulam socialmente, ensinando a interpretá-los e produzi-los. Isso também inclui os textos de diferentes disciplinas, para que a criança possa compreender um conceito, apresentar uma informação nova, descrever um problema, fazer comparações entre diferentes pontos de vista, argumentar contra ou a favor.




quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A abordagem das diferentes áreas do conhecimento nos primeiros anos do ensino fundamental - CORSINO,Patrícia


Você poderá visualizar o texto 3  clicando aqui .

    A autora Patricia aborda as diferentes áreas do conhecimentos nos anos iniciais do Ensino Fundamental. De início ela apresenta um relatório de uma professora do 2° ano que desenvolveu um projeto de Ciências Sociais com sua turma.

 O projeto não foi planejado como é de costume da escolas, mas aconteceu porque um aluno trouxe de sua casa, um pote cheio de lagartas. Analisando o relato, podemos perceber que a professora é receptiva ao conhecimento que o aluno traz, não deixou que aquela situação passasse despercebida e, percebendo o interesse das crianças em relação as lagartas iniciou um estudo de Ciências Naturais. O desenrolar do projeto é feito com base em observações e suas respectivas anotações diárias, enriquecidos com desenhos coloridos e textos. A experiência, despertou o interesse da turma pela vida das lagartas e ampliou o  conhecimento dos alunos em relação a estes seres vivos. Foram realizadas outras pesquisas além da sala de aula, ocorrendo uma troca coletiva de conhecimentos.
      Além disso, o projeto dá destaque para um fato bastante debatido por muitos educadores, que é o conhecimento que a criança tem, a valorização de suas produções e, a alteração da posição do professor como detentor do saber.m
     A experiência apresentada nos leva a refletir sobre a flexibilidade do planejamento e a aprender a lidar com o imprevisível. Claro que com este projeto poderíamos trabalhar com diversas áreas do conhecimento, como a linguagem;a ludicidade, a espontaneidade, a organização. Poderíamos também enriquecer nosso trabalho pedagógico quando discutimos questões sobre a pluralidade e diversidade, a consciência corporal, a aceitação das diferenças, o respeito, tolerância e a inclusão do outro.
    Patrícia aponta que os textos devem ser significativos para as crianças e que elas possam participar como locutores e como ouvintes.  O cotidiano das crianças da séries iniciais deve ser repleto de atividades de produção e recepção de textos orais e escritos.
     De acordo com a autora, o planejamento deve ser elaborado de forma cuidadosa, assegurando o desenvolvimento de todas áreas do conhecimento, ressalta também sobra a importância da ampliação do Ensino Fundamental para nove anos, que é uma "oportunidade histórica de a criança de seis anos das classes populares ser introduzida a conhecimentos que foram fruto de um processo sócio-histórico de construção coletiva.
     Algumas atitudes podem  contribuir para o desenvolvimento de habilidades leitoras nos anos inciais do ensino fundamental:

                                         
Livros que chamem atenção da criança e despertam o interesse pela leitura!!!


Incentivo e leitura em voz alta



Ler com os amigos



quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Alfabetização e Letramento - SLIDES


Em Tendências Atuais do Ensino de Língua Portuguesa II, (T.A.E.L.P) fizemos a leitura do texto de  MONTEIRO,  Alfabetização e letramento. Salto para o futuro, Anos iniciais do ensino fundamental, Brasília: MEC,  ano XIX, pp. 10-28, setembro/2009.  Disponível em:                  http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/172224AnosiniciaisEF.pdf .



Com base no texto, criamos (eu e meus amigos Daniel, Bruna e Pâmela) um slide que aborda os principais conceitos de alfabetização e letramento no primeiro ano do Ensino Fundamental. Consideramos os aspectos que envolvem uma prática pedagógica colaboradora para o desenvolvimento das potencialidades de leitura e escrita do educando. 
Em Alfabetização e Letramento, MONTEIRO aponta estratégias que o professor pode usar em sala de aula para uma avaliação diagnóstica, como por exemplo, pedir que os alunos façam anotações sobre um texto; realizem leituras teatralizadas de textos ou de trechos de textos. Essa avaliação será fundamental para que o professor possa traçar as metas de aprendizagem para a turma; avaliará o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita  de palavras, frases e textos em sala de aula.
Outros conceitos que envolvem leitura e escrita foram abordados, destaco, neste sentido, " A aquisição do sistema de escrita e o desenvolvimento da consciência fonológica", quando iniciado o processo de alfabetização, as crianças se deparam com a diferenciação dos dois planos da linguagem: o plano do conteúdo(dos significados) e o plano da expressão (dos sons). 
Os níveis conceituais da escrita,  aspectos da evolução psicogenética da língua escrita e o desenvolvimento da consciência fonológica são expostos, também, no nosso slide, que esta disponível no endereço abaixo, (já que eu não consigo incorporar ao blog!)

 http://www.slideshare.net/brunadepaulapereira/alfabetizao-e-letramento-slide 

Visitem, comentem e compartilhem. Pois como dizem meus amigos, "Do que adianta o conhecimento sem compartilhar!"

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Querido Cronograma


Segue o Cronograma da nossa disciplina.





Mês
Dia
Desenvolvimento

Novembro


08

Aula Inicial: Apresentação dos participantes
  • Levantamento de expectativas em relação à Disciplina (1. O que representa ensinar Língua Portuguesa nos anos iniciais do EF? 2. Refletindo sobre sua trajetória como aluno, quais as dificuldades maiores que encontra para compreender textos? 3. Como melhorar a leitura de alunos dos anos iniciais?)
  • Apresentação da proposta do Portfólio Eletrônico e da dinâmica da disciplina
  • Lista de emails



15

Feriado





22

Texto 1: COSTA, Débora Amorim Gomes da. Fala e escrita: propostas didáticas para os anos iniciais do ensino fundamental. 31ª. Reunião Anual da Anped, Caxambu-MG, 2008. Disponível em: < http://www.anped.org.br/reunioes/31ra/1trabalho/GT10-4398--Int.pdf

Postagem 1 (Até 28/11): a). Reflexão Escrita:  dialogar com o texto, focalizando as dificuldades encontradas para o ensino de Língua Materna, tomando a configuração do livro didático como instrumento central e discutindo os principais conceitos apresentados. Na sua produção, é preciso apontar caminhos para a superação dessas dificuldades. b). Estabelecer links com experiências em escolas públicas da região da Baixada Fluminense ou de outras localidades.



29

Texto 2: MONTEIRO, Sara Mourão. BAPTISTA, Mônica Correia. Alfabetização e letramento. Salto para o futuro, Anos iniciais do ensino fundamental,Brasília: MEC,  ano XIX, pp. 10-28, setembro/2009.  Disponível em:                   http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/172224AnosiniciaisEF.pdf
Postagem 2 (Até 05/12): Trabalho em grupo – discutir os principais aspectos que devem ser levados em consideração para os processos de alfabetização e letramento, diferenciando o entendimento acerca dos conceitos. Preparar uma apresentação em ppt em formato esquemático, apontando os aspectos mais relevantes do texto.
Postagem 3 (Até 05/12): Elaborar uma atividade que envolva as seguintes habilidades no desenvolvimento da consciência fonológica das crianças de 6 a 8 anos: identificação das unidades fonológicas; segmentação das unidades fonológicas; manipulação: inverter, subtrair e trocar segmentos fonológicos.


Dezembro

06

Texto 3: CORSINO, A abordagem das diferentes áreas do conhecimento nos primeiros anos do ensino fundamental. Salto para o futuro, Anos iniciais do ensino fundamental,Brasília: MEC,  ano XIX, pp. 29-42, setembro/2009.  Disponível em:                    http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/172224AnosiniciaisEF.pdf
Postagem 4 (Até 12/12): Comentar o texto e pesquisar alguns textos que contribuam para o desenvolvimento de habilidades leitoras nos anos iniciais do ensino fundamental.



13

Texto 4: SILVA, Sílvio Ribeiro da. Gênero Textual e Tipologia Textual.

Disponível em: http://www.algosobre.com.br/gramatica/genero-textual-e-tipologia-textual.html

Postagem 5 (Até 19/12): Produzir uma reflexão, focalizando os conceitos principais, confrontando o texto e os slides. O texto produzido deverá fazer articulação com vídeos e com links que encaminhem para outros textos (científicos e/ou reportagens)




20
Texto 5: CALDAS, Lilian Kelly.Trabalhando tipos/gêneros textuais em sala de aula: uma estratégia didática na perspectiva da mediação dialética. Disponível em: http://alb.com.br/arquivo-morto/edicoes_anteriores/anais16/sem03pdf/sm03ss16_09.pdf
Postagem 6 (Até 03/01/2013): Trabalho em Grupo – cada grupo deverá analisar um livro didático atual (1º a 5º ano), fazendo o levantamento da quantidade de gêneros textuais utilizados, identificando que aspectos são focalizados no trabalho com os textos (interpretação), atividades de produção textual e  analisar o material a partir do referencial teórico estudado. Cada grupo deverá postar em slides os resultados de sua pesquisa.


27 ????

27

Recesso